O ator Hélio Martins no papel de Mozart. Foto de Zé Luiz Cavalcanti

Ana Neuza Araújo e o ator Hélio Martins (Mozart). Foto de Zé Luiz Cavalcanti.

Ana Neuza Araújo. Foto de Zé Luiz Cavalcanti

Andréa Lúcia Rodrigues, foto de Zé Luiz Cavalcanti.

Walquíria Almeida explicando a marcação de cena e luz para o trio final da ópera Don giovanni para Domingos Nélio e André Campelo.

"Cena Lírica em Mozart" no Teatro Arthur Azevedo

Fotos do espetáculo

Dueto do Papageno com Papagena.

Fotos do espetáculo

Momento da ária do Figaro da ópera "As Bodas de Fígaro". Foto de Rosa Ewerton

Trabalho com coro

Quando comecei o ofício como professor de canto, eu trabalhava mais com corais. Em São Luis existe uma tradição muito forte de cantar em coro e depois de descobrir o que queria fazer na minha vida, comecei a trabalhar com grupos antes de dar aulas para alunos individualmente. Durante todos esses anos, adquiri uma maneira de passar informações para pessoas leigas em música que cantam em coro.
Basicamente eu passo as informações da mesma maneira quando estou com um aluno solista. O meu objetivo em um trabalho em grupo, no entanto é unificar as vozes, o qual é diferente de um trabalho solista onde busco o timbre pessoal do cantor.
Sempre vai haver um cantor com uma voz que sobre-sai do resto. Nesse caso eu não o limito, eu quero que os outros cantem igual a ele.
Para um coro amador os exercícios são praticamente os mesmos. O importante é deixá-los à vontade e nunca passar informações em excesso que poderá causar bloqueios e atrapalhar o trabalho.
O trabalho técnico em um coro amador deve ser cuidadoso e paciente, mas se pode chegar a resultados satisfatórios se o trabalho é sério. Um coro amador pode chegar a um bom nível com aquele coro japonês, o Shinyukai Choir, que cantou com a Filarmônica de Berlim na famosa gravação do Carmina Burana com Seiji Ozawa.
Dia 27 de outubro eu estarei dirigindo no FEMACO (Festival Maranhense de Coros), o Coral Villa-Lobos, um coro amador formado por pessoas da comunidade das mais diversas idades.

Problemas com o áudio

Os arquivos de música só puderam estar no ar alguns minutos e logo tive problemas com o servidor onde estava hospedado os arquivos. Esse problema esta sendo resolvido e logo poderei postar as músicas dos concertos.

Viagem

Estarei viajando esse fim de semana para dirigir o Coral Villa-Lobos no festival de coros de Teresina e depois estarei embarcando para Brasília.
As postagens da próxima semana vão depender da possibilidade de acesso à internet.

Solfejo

Proponho um exercício básico para melhorar o solfejo, na próxima postagem vou incluir novos elementos. Esses exercícios são para alunos já iniciados.
Solfejar é saber utilizar a memória para cantar ou “escutar sem cantar” uma partitura musical sem necessidade de um instrumento ou simplesmente do Lá de um diapasão. Quem utiliza instrumento antes mesmo de cantar as notas não está solfejando, somente repetindo as notas que estão sendo tocadas pelo instrumento. Se você estuda dessa forma e acha que está solfejando, não se engane e não perca mais tempo com isso, desista, pois não estás acrescentando nada ao seu estudo musical.
O primeiro exercício básico que proponho é cantar uma escala maior completa de Do a Do. Falando o nome real de cada nota.
Agora cante a mesma escala somente com la,la,la sem dizer o nome da nota mas prestando atenção no som. Lembrar de somente utilizar um instrumento como apoio, somente toque a nota para certificar se você está na altura correta depois que já cantou a nota. Memorize o som da escala maior.
Agora cante a nota Ré e inicie uma nova escala com ela com o mesmo som da escala de Do. Isso se chama transpor. Cante Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Do, Ré. Cante também as notas alteradas. Para isso se a nota é Do# não articule “dó sustenido”, diga somente dó.
Depois siga com outras notas cantando a escala maior começando com cada uma delas. Se tiver dificuldade com a altura, não importa se está cantando mais grave ou mais agudo, o objetivo do exercício é a memorização da escala maior.
Depois faça a mesma coisa com o arpejo, ou seja, cantar somente a tônica, a mediante, a dominante e a tônica oitava acima de todas as notas e também das notas alteradas.
Cante então Do, Mi, Sol, Dó - Dó, Sol, Mi, Dó; Ré, Fa#, Lá, Ré – Ré, Lá, Fá#, Ré.
Como vai perceber depois, estará cantando as alterações sem dificuldades, somente imitando a escala de Dó maior.
Faça os arpejos de todas as notas naturais e alteradas.
Indicarei o próximo passo na próxima postagem.

Novas postagens

Não foi possível postar no último domingo (eleições), mas em breve novas fotos e os áudios das apresentações que por motivos técnicos ainda não consegui postar.